História

A Fazenda Santa Inês foi fundada no terceiro quartel do século XIX por Francisco Bernardino de Barros;

Na fazenda primitiva só se comprava sal, querosene e o ferro para ser trabalhado na oficina. Até as roupas para o trabalho eram produzidas em teares na propriedade;

Francisco Bernardino de Barros, homem culto e progressista plantou grandes lavouras de café, milho e cana-de-açúcar, produzindo a lavoura de café cerca de 5.000 sacos de 60 kg;

As terras da propriedade somavam cerca de 1.000 ha de extensão, abrigando entorno de 100 famílias, caracterizando um grande desenvolvimento sócio-econômico da região;

Dentre as obras arquitetônicas da Fazenda Santa Inês se destaca um Engenho, que foi construído no início da ocupação por volta do ano de 1870 para a produção de rapadura, açúcar, cachaça e álcool;

Posteriormente a administração inicial, a Fazenda foi então adquirida por Joaquim Rodrigues Leite pela avaliação de 124:336$000, transferido-a em seguida a José Ventura Lopes, pai do Capitão Antônio Ventura Coimbra Lopes, que se tornara o principal administrador da propriedade;

Após a morte do Capitão Antônio Ventura Coimbra Lopes, as terras foram herdadas pelos descendentes, e algumas áreas vendidas a terceiros. No final deste período de início de transição, as terras remanescentes da família foram sendo convertidas para uso em criação de gado de leite;

Assim como em grande parte do Brasil, devido ao processo de modernização agrícola, houve a desvalorização dos produtos agrícolas básicos produzidos localmente. Assim como para outras propriedades rurais, a pecuária representava uma saída, entretanto a desvalorização pelo governo desta atividade, dada pelo processo da modernização, acarretaria na continução do êxodo rural;

Além da cana-de-açúcar, na Fazenda Santa Inês predominava a cultura do café, arroz e algodão. Esta última foi introduzida no noroeste fluminense por influência do Capitão Antônio Coimbra Ventura Lopes que foi pioneiro no plantio e cultura do algodão;

O prédio Engenho foi herdado por sua filha primogênita Celia Monteiro Ribeiro Coimbra Lopes e seu marido Manoel Thomaz de Aquino Leite, mestre de carpintaria e marcenaria, grande contribuinte para a restauração da imponente construção, cujo início data por volta do ano de 1870;

Atualmente, a missão da família se renova com a instituição Engenho Brasil, atuando no desenvolvimento de um modelo social justo conjuntamente a um ambiente equilibrado. A proposta é a de difundir o acesso a educação e a elementos de incentivo a cultura, objetivando a geração de empregos, em um modelo de produção agrícola que incentive a necessidade de retorno do homem ao campo.

Fonte: LOPES, Roberto Monteiro Ribeiro Coimbra, relato sobre a Fazenda Santa Inês.

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